terça-feira, 25 de novembro de 2008

JS Odonto na mídia - site www.nitnegocios.com, seção Informe

BOCAS NÃO SAUDÁVEIS PROPICIAM DERRAMES E DIABETES


Você sabia que tratamentos dentários de doentes em UTI podem acentuar a melhora clínica e diminuir o tempo de internação? A conclusão não é nova, mas pouco divulgada – fruto de estudos da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), da qual é membro o cirurgião dentista niteroiense Jorcelino dos Santos, principal defensor na região da presença de cirurgiões dentistas dentro das UTIs, tendo em vista a comprovação da relação direta entre as infecções bucais e as enfermidades sistêmicas.


"Também na gravidez, mesmo não sendo doença e sim um estado sistêmico onde o organismo está alterado, o mau hálito e/ou um inchaço na gengiva podem incorrer em perda de peso do feto e até parto prematuro, mas poucos obstetras estimulam suas pacientes à também priorizar as visitas ao dentista no período gestacional", alerta Jorcelino. Ele explica que a toxina liberada pelas bactérias da boca da gestante é levada pelo sangue até o bebê.


No entanto, de acordo com o dentista de Niterói, ainda não foi descoberto se as infecções da cavidade oral agravam a manifestação de outras doenças pré-existentes ou o contrário. Mas é certo que o estado bucal pode indicar ou estimular a presença de outras enfermidades pelo restante do corpo, como a diabetes. As bactérias odontológicas, por exemplo, são capazes de interferir no bom funcionamento de vasos e artérias, levando à coagulação do sangue, um derrame ou infarto.


Apesar de todas essas descobertas, que podem ser essenciais à prevenção ou recuperação de uma doença, a saúde bucal teria deixado de ser uma prioridade para a maioria da população. "Ouço dos pacientes que eles preferem gastar o dinheiro com futilidades a iniciar tratamento contra um problema sério na boca. Os consultórios das grandes cidades estão cada vez mais cheios de pessoas em busca de correção estética do que de sua própria saúde. Infelizmente, não nos é atribuído o mesmo valor social dos médicos", lamenta.


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